terça-feira, 31 de julho de 2012

Saúde não é caridade, é dever do Estado!



Como reflexão, segue a música do Gabriel Pensador "Sem Saúde", a qual faz uma crítica a situação da Saúde Pública em nosso país. Deve- se destacar que o Brasil é um dos únicos países do mundo que possui um sistema de saúde universal e gratuito (o SUS), o qual sofre, porém, inúmeros ataques de governos que estão do lado daqueles que lucram com os planos privados de saúde. Sabemos que o custo da Saúde Pública é alto, porém são investidos 3,56% do orçamento da União em Saúde enquanto mais de 50% deste orçamento (fruto dos impostos recolhidos) são destinados aos grandes especuladores do mercado financeiro através da rolagem e de juros da dívida pública brasileira (imoral, injusta e abusiva). Neste sentido, nossa candidatura propõem a defesa de um SUS 100% público, gratuito e de qualidade, mas para isso precisamos de mais investimentos e, para mais investimentos, precisamos de uma auditoria cidadã da dívida pública brasileira, para que os imensos recursos destinados a uma minoria podre de rica possam ser investidos na melhora do nosso sistema de saúde, com valorização dos profissionais e atendimento humanizado.
Por isso, já dissemos e voltamos a insistir: não vendemos falsas ilusões à população, mas queremos que ela entenda as causas das enormes injustiças que ela sofre (filas imensas, leitos em corredores, falta de médicos, pessoas morrendo em pronto- socorros, etc., tudo isto é uma enorme injustiça) e assim possamos lutar para transformar as estruturas que produzem estas situações.
 Querer resolver o problema da Saúde sem questionar seu financiamento é o mesmo que querer curar uma doença grave controlando os seus sintomas, ao invés de atacar as causas deste sintomas. Por isto, nossa mandato será um ponto de apoio para as lutas em favor do SUS, organizando a população para que, juntos, transformemos esta triste realidade do povo brasileiro.




Os Jogos Olímpicos do machismo

Texto muito bem escrito e publicado no portal da revista Carta Capital. Aborda a cultura do machismo enraizada no jornalismo esportivo, o qual privilegia atletas com belos corpos ao invés de suas qualidades enquanto esportistas. Este tipo de assunto só mostra que o machismo está presente em todas as esferas da sociedade e, desta forma, precisa ser combatido em todas as suas manifestações, para que assim as mulheres sejam reconhecidas plenamente enquanto seres humanos e não objetos sexuais.

Os Jogos Olímpicos do machismo