terça-feira, 26 de maio de 2015

PSDB, o inimigo número 1 da Educação.

" Se a pessoa não consegue produzir, coitado, vai ser professor" disse uma vez o ex-presidente FHC ainda no exercício do seu mandato. Ao longo dos 8 anos de presidência de FHC, o Brasil perdeu um terço dos seus mestres e doutores no ensino público superior, nenhuma nova universidade federal foi criada e o país passou pelo maior processo de privatização do ensino de sua história.
Em menor ou maior grau, essa sempre foi a forma como a direita brasileira tratou a Educação Pública, em especial o maior representante da direita brasileira, o PSDB. Privatizações, falta de investimento público, desvalorização do professor e truculência para lidar com os problemas educacionais são as principais marcas do bico tucano na Educação. 
Recentemente, o Brasil todo ficou chocado com o massacre contra professores em greve promovido pelo governo tucano de Beto Richa no Paraná, resultando em mais de 200 profissionais da educação feridos, muitos gravemente. Foi o maior ato de violência contra manifestantes da história recente do nosso país, com direito a bombas sendo arremessadas de helicópteros sobre a cabeça dos professores.
Em São Paulo, os professores da rede pública estadual estão em greve desde o dia 13 de março, reivindicando melhores salários, melhores condições de trabalho e mais investimentos na Educação. No estado mais rico da federação, existem registros de salas de aula com até 85 alunos, fruto do fechamento de mais de 3000 salas de aula por parte do governador tucano Geraldo Alckmin no início deste ano; há escolas sem inspetores de alunos, sem técnicos de informática, sem materiais didáticos e produtos básicos de higiene, como papel higiênico e sabonete. Apesar de não ter reprimido com a mesma violência os professores em greve como no Paraná, Geraldo Alckmin tem cortado o ponto dos grevistas e postergado cada vez mais a negociação, o que afeta diretamente o bolso de pais e mães de família que dedicam suas vidas para a Educação de nossas crianças. Qualquer professor da rede pública de São Paulo conhece de longa data a forma como o tucanato paulista trata seus profissionais da educação: com descaso, humilhação, corte de verbas e até com cassetetes e bombas. 
No governo tucano de Amparo, representado pelo prefeito Jacob, a forma de lidar com o professor não é diferente. O atual prefeito se recusou a dar aumento acima do aumento do piso concedido pelo governo federal e há registros de falta de materiais básicos nas escolas municipais, como produtos de escritório, de limpeza e higiene. A forma do Jacob lidar com esses problemas também segue o modus operandi tucano, pois quando professores da rede municipal de ensino se manifestaram neste ano por salários e melhores condições nas escolas municipais, o prefeito sequer recebeu estes servidores. 
Por fim, vale destacar que o governo federal, nos últimos 12 anos, investiu na Educação como nunca antes nesse país: Prouni, Reuni, Fies, política de cotas, Ciência sem Fronteiras, 10% do PIB para educação até 2020, expansão da rede federal de ensino superior e técnico são algumas das medidas que ajudaram a dobrar o números de estudantes no ensino superior no Brasil desde 2003. Mais do que isso, em 2008, o governo Lula sancionou a Lei do Piso Nacional da Educação, garantindo um mínimo digno para professores de todo Brasil, sendo que neste ano a presidenta Dilma garantiu o maior aumento do piso da história, 13,01%. Vemos, então, há diferenças muito gritantes entre um governo popular e um governo tucano quando se trata de Educação. 
Por tudo o colocado acima e mais um pouco (por falta de espaço, não foi aqui elencado) a principal força da direita nacional, o PSDB, ganhou a pecha de inimigo número um dos professores e da Educação por todas as experiências de governo que executaram. Um tucano decente, com o mínimo de lisura, teria vergonha em falar de Educação e valorização do funcionalismo público.