O grande problema é que moradia não é vista como um direito social básico pelo Mercado, mas é vista como uma "mercadoria", um produto que, através de sua comercialização, produz lucros para grandes construtoras e para grandes proprietários urbanos. Desta forma, a distribuição de casas não é feita de acordo com a necessidade dos seres humanos, mas de acordo com os interesses econômicos do Mercado. Daí decorre a chamada "especulação imobiliária": controlando o mercado imobiliário, os grandes proprietários podem cobrar preços abusivos por seus imó
veis, servindo até como mecanismo para afastar os pobres de determinada região.
Para resolver este problema não defendemos simplesmente a construção de casas populares, pois esta é meramente um medida compensatória, que não ataca as causas do problema e sim suas consequências. Precisamos mudar estas estruturas que geram "tanta gente sem casa e tanta casa sem gente", ou seja, precisamos de uma reforma urbana para forçar a propriedade privada a exercer sua função social e expropriar imóveis inutilizados para distribuí-los aos que precisam de um lugar pra morar. Neste sentido, o Estatuto das Cidades é um grande avanço e vamos lutar para implementá-lo em sua plenitude em Amparo, como um início de reforma urbana.
Em última instância, a saída definitiva para estes e outros problemas enfrentados pelos trabalhadores é por um fim ao mercado capitalista e construir uma sociedade sem classes sociais: justa, igualitária e democrática.
Para resolver este problema não defendemos simplesmente a construção de casas populares, pois esta é meramente um medida compensatória, que não ataca as causas do problema e sim suas consequências. Precisamos mudar estas estruturas que geram "tanta gente sem casa e tanta casa sem gente", ou seja, precisamos de uma reforma urbana para forçar a propriedade privada a exercer sua função social e expropriar imóveis inutilizados para distribuí-los aos que precisam de um lugar pra morar. Neste sentido, o Estatuto das Cidades é um grande avanço e vamos lutar para implementá-lo em sua plenitude em Amparo, como um início de reforma urbana.
Em última instância, a saída definitiva para estes e outros problemas enfrentados pelos trabalhadores é por um fim ao mercado capitalista e construir uma sociedade sem classes sociais: justa, igualitária e democrática.